Sem querer os filhos crescem.
Não pedem licença, não fazem um requerimento, não escrevem uma carta a frisar que querem crescer e que não há revogação possível que os impeça de o fazer. Nós, pais, limitamo-nos a vê-los e a acompanhá-los neste percurso de vida. Somos orientadores, educadores, companheiros, conselheiros mas e, acima de tudo, temos que ser aqueles amigos que nos sabem fazer sentir bem e abanar-nos quando algo está mal. A mim parece-me (num sussuro), que os pais têm cada vez mais medo de abanar os filhos. Eu não. Não tenho medinho nenhum.
Hoje abanei o meu.
Ouvimos tudo o que ele tinha para contar sobre o dia, rimo-nos juntos, analisamos o bem e o mal, construimos mais um niquinho pequenininho da sua personalidade ao explicar-lhe que o brinquedo que estava no chão não era para ele trazer, mas seria de algum menino que o iria procurar e ficaria triste quando não o encontrasse.
Chegados a casa, fomos jantar.
Contamos sílabas com palmas, rimos à gargalhada e dei por mim a abanar o filho.
A abana-lo com beijos, beijos e mais beijos. Cobri-lhe a carinha, a cabeça, o cabelo. Sentir o cheiro do nosso filho...inimitável em qualquer perfumaria.
Hoje abanei o meu filho.
Com beijos.
Só para que conste.
E fiquei consoladinha. À Porto!
Não pedem licença, não fazem um requerimento, não escrevem uma carta a frisar que querem crescer e que não há revogação possível que os impeça de o fazer. Nós, pais, limitamo-nos a vê-los e a acompanhá-los neste percurso de vida. Somos orientadores, educadores, companheiros, conselheiros mas e, acima de tudo, temos que ser aqueles amigos que nos sabem fazer sentir bem e abanar-nos quando algo está mal. A mim parece-me (num sussuro), que os pais têm cada vez mais medo de abanar os filhos. Eu não. Não tenho medinho nenhum.
Hoje abanei o meu.
Ouvimos tudo o que ele tinha para contar sobre o dia, rimo-nos juntos, analisamos o bem e o mal, construimos mais um niquinho pequenininho da sua personalidade ao explicar-lhe que o brinquedo que estava no chão não era para ele trazer, mas seria de algum menino que o iria procurar e ficaria triste quando não o encontrasse.
Chegados a casa, fomos jantar.
Contamos sílabas com palmas, rimos à gargalhada e dei por mim a abanar o filho.
A abana-lo com beijos, beijos e mais beijos. Cobri-lhe a carinha, a cabeça, o cabelo. Sentir o cheiro do nosso filho...inimitável em qualquer perfumaria.
Hoje abanei o meu filho.
Com beijos.
Só para que conste.
E fiquei consoladinha. À Porto!