sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Até logo, Patrick...


Partiu um dos maiores bailarinos dos anos 80. Pelo menos um daqueles que mais nos fez sonhar: Patrick Swayze.
O mundo da dança e do cinema ficou mais pobre e, subitamente, senti-me mais velha do que o que já sou.
Mas não faz mal. Os anos 80 valeram a pena! E de que maneira. Vão ao you tube e vejam : "First Time" da Robin Beck e o "The time of my life" do Dirty Dancing ... it`s worth it!
Boa viagem, Patrick ...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Estranho mundo novo.


Tudo é novo.
Os horários, os percursos, o estacionamento, os alunos, as temáticas, os tempos de aulas, o edifício, as amizades, os colegas, as dúvidas, as certezas, as incertezas, os momentos, os sonhos, os projectos...
Muitas novidades mas muito pouca coisa que não gosto: acordar às 6.30 a.m.; deitar cedo; não poder ver o "House" na Fox; estar a pisar ovos daqueles muito frágeis e muito fraquinhos. Não saber onde me movo, com quem me movo e como me mover.
Tenho tempo para mim, para o Afonso, para nós, para preparar aulas, para respirar, para reflectir, para pensar, para rezar, para falar. Conseguimos tomar o pequeno almoço e o jantar juntos, em família e isto não tem preço.
Mas é que não tem mesmo.
Priceless.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O caminho faz-se caminhando...


Eu e o Afonso estamos a caminho de etapas diferentes nas nossas vidas.

Ele a entrar num 1º ciclo que pode ser intimidador. Eu numa nova fase profissional.

As nossas expectativas são altas e estamos ambos expectantes.

Curioso como uma criança de seis anos e um adulto de 35 podem fazer experiências diferentes mas convergentes.

Vamos caminhar nos mesmos corredores, conhecer as mesmas pessoas, crescer em simultâneo, ultrapassar diferentes obstáculos que nos tornarão pessoas diferentes daquelas que somos hoje. Há lá alguma coisa melhor do que ver os nossos filhos crescer?

Algumas das minhas aulas darão para o páteo onde o meu filho brincará. Serei eu que o verei almoçar todos os dias, que verei nos seus olhos a alegria de estudar com o melhor amigo, que tratarei a professora dele por tu, que estarei presente se ele se magoar.

Quando ele jogar à bola até à exaustão, quando a chuva lhe entrar pelos pés, quando o frio lhe gelar as bochechas de tanto correr no inverno, quando receber o 1º Muito Bom ou o 1º Mau e, no final do dia estiver exausto, encontrar-me-á sempre no andar de cima, à espera de o ouvir dizer: " Mamã, vamos embora, estou cansado."

Abrirei os meus braços como sempre fiz e, se necessário, segurarei a sua cabeçinha ou dar-lhe-ei o meu colo.

Tudo o que faço, o que fiz na última semana, é por ele.

Por ele tudo vale a pena. Tudo.

E estamos a caminho...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Crossroad


É assim mesmo.

Quando pensamos que tudo já está paradinho e não vai haver novidades de maior, eis que Deus se mostra de formas absolutamente extraordinárias.
E eu nem percebo muito bem o porquê de ser comigo.
É verdade que eu nunca tenho dúvidas que Ele está presente, que acredito sempre que Ele está, que confio sempre na providência divina e que me acho pequena demais para poder ser alvo da atenção do Altissímo. Mas, apesar de todas estas evidências e da minha infinita pequenez neste universo incompreensível, Deus fala comigo como ...sei lá, como...não sei. A sério que não sei adjectivar.

É tão presente, tão orientador e tão inesperado, curiosamente, tão rápido que me deixa atónita. E acreditem, eu estou atónita. Verdadeiramente espantada.

Confio nEle desarmadamente, sem rede de segurança.

Entre ontem e hoje Deus disse-me assim: "Estou aqui. Amo-te. Sei do que precisas. Acompanho-te sempre. Seguro-te ao colo. Não te preocupes com o tio. A bó e o bô estão à espera dele. Ele é meu filho também. Sossega. Confiaste. Eu sei."


Ouvi e estou a assistir a tudo como personagem.

Para culminar enviou-me um ramo de flores.

Na mão do homem a quem dei um beijo pela primeira vez há exactamente vinte anos.