Quando

Estou a precisar de sair de Portugal, de deixar de ouvir falar, cheirar ou pensar em português.
Este país deprime-me :(
Lembro-me das praias brancas das Maldivas, das quentes do México, da praia gigantesca de Omaha na Normandia e dos bosques frondosos de Bastogne e sinto falta do calor, do frio, de me sentar num avião e, em grande velocidade sair daqui...

Sinais

Os últimos dois anos e quatro meses foram absolutamente extraordinários. A minha (nossa) vida foi pautada de momentos e sequências extraordinárias de acontecimentos que para mim, que sou crente, são uma evidência de manifestação do Pai (Deus, Transcendente, amigo, companheiro e fiel depositário de todos os meus pensamentos. O Pai. Deus).

A vinda do Tomás e a partida do querido D. Tomás (sem esquecer o meu "tio das anedotas" como o Afonso chamava ao anjo que fez o favor de ser meu tio e irmão do meu pai) e agora a ordenação do meu pai biológico como diácono, são o culminar disto mesmo que me vai no peito.

Ontem decidimos que o tema da primeira actividade no Encontro de Manique seria "O sonho". Como? Tinhamos muitas dúvidas. Também seria para o Jogo de pista e, mais uma vez, como? O título do encontro também não estava assente...

Hoje, no início da criação do Jogo de pista encontramos uma simples carrinha de venda de piscinas com o seguinte título "O que é a vida sem um sonho?" ...Olhamo-nos sem querer acreditar e com um sorriso nos lábios...

E, pronto. Fico por aqui :)

Pintas

Ora... o pai vai para os EUA, o mais velho está com varicela, o mais novo para lá caminha e o meu cérebro encontra-se como as bolhinhas da doença: em água prestes a rebentar! Alguém me tira deste filme????????????????

Pedras...

Desceu a temperatura abruptamente. Quem sabe a preparar-nos para a próxima viagem à Europa Central. Mas algo em mim se modificou. As dores invadiram-me. Deixei de ser capaz de segurar no Tomás, de abraçar o Afonso, de pensar ou agir convenientemente. Fiquei 5 dias numa cama de hospital. À espera... e a dignidade humana, quando estamos doentes, é o bem mais precioso. A dignidade, o amor, a família, os amigos e a saúde. Tirei leite até não puder mais para que tudo voltasse à normalidade. Voltará.

P&G

...e num dia de chuva sem fim, de médicos da caixa, de 2 horas de espera na segurança social, de 36 semanas de gravidez que mais parecem 360, de sentimento de solidão, de saudades dos meus "filhos" de Campo de Ourique, de uma amiga-irmã que está num sofrimento estúpido e repentino...

Chego a casa, abro o e-mail de trabalho e sou invadida por palavras, sentimentos, energias que me emocionam, me levam às lágrimas e me trazem a presença do Espírito tão forte, tão forte que sinto a voz embargada, o coração pequenino e sei mesmo (mas mesmo, mesmo) que chego a eles, que eles chegam até mim e que os nossos laços serão (para sempre) inquebráveis.

Obrigado P&G :)

Monte Tripazú...

Numa noite gélida de final de outono,
em que nada o parecia indicar,

o povo de Who juntou-se

para o nosso coração alegrar.

De dentro de um floco de neve

acolhido numa pequenina mão
chegou a mais linda história
de amor, de luz e de perdão.

E o sorriso voltou a iluminar

o palco, o sonho, a vida
de todos os que envolvidos foram
nesta peça querida :)

Viagens atribuladas...

Alguém me explica, faz um desenho ou envia um sms a explicar porque é que as minhas "gravidezes" são sempre tãaaaaaaaaaaao complicadinhas???

Valha-me a chuva que cai lá fora, as laranjas do "Fernandinho" com o seu aroma a flores acabadas de nascer numa madrugada de Março, o vislumbre de uma noite de Natal em família, o café nespresso "variations" de baunilha, o arregaçar de mangas do filho e o peito sem igual do pai...